Para todo amor de mãe

Mãe, um ser tão poderoso, tão cheio de significados. Mãe terra, mãe lua, mãe natureza. A que concebe, que nutre, que cuida.

Não importa se veio do ventre, do coração, da convivência ou da escolha. O amor por si só já carrega algo de maternal. Se você ama, você sabe. Não importa a plenitude, a convenção, o padecimento ou a força freudiana.

Na foto abaixo, algumas das minhas clientes que são mamães. Aprendo com elas assim como ensino. Obrigada por compartilharem suas fotos! No destaque, sou eu e minha mãe.

Por isso, nesse mês de maio, decidi fazer uma promoção que é uma mãe. Mas, não é só para elas. É para todo mundo.
Nada mais justo do que presentear-se com autocuidado ou promover o autocuidado para aquelx que cuida de você.
Para qualquer serviço: 15% de desconto.

Se duas pessoas comprarem o mesmo serviço, cada uma ganha 25% de desconto!
Os descontos valem mesmo no parcelamento e a promoção é válida até dia 19/05/2019.

SERVIÇOS

CONSULTORIA DE ESTILO ONLINE
A consultoria online é uma metodologia desenvolvida com a ideia de ser uma superaula sobre os elementos do vestir que traduzem a sua personalidade e a sua vida atual para que você administre um guarda-roupa coerente, conciso e muito versátil, com os tecidos, caimentos e detalhes que melhor vestem a sua silhueta, nas cores que te fazem se sentir exatamente como você quer!
O trabalho se desenvolve pelo e-mail, pelo Skype/pelo Facetime e pelo Pinterest e a cliente tem papel ativo no processo.
Investimento: R$ 2.000,00 EM ATÉ 4x

COLORAÇÃO PESSOAL
A Coloração Pessoal é uma das ferramentas da consultoria de estilo que ajuda muito a fazer o brilho de cada cliente emanar, identificando qual é sua coloração pessoal para, a partir disso, definir uma cartela personalizada. Porém, por si só já é uma técnica que ajuda muito na comunicação visual. Isso porque, a análise de coloração pessoal identifica os tons naturais da pessoa e assim a consultora consegue identificar qual cartela de cores mais harmoniza com sua pele, olhos, sobrancelha e lábios. Com isso, é possível saber quais cores de roupas, maquiagens, tinturas de cabelo lhe caem melhor.
Com as cores ideias, a pessoa fica com mais viço da pele, olheiras amenizadas, olhos destacados. A ideia é encontrar cores que emolduram seus tons naturais.
Investimento: R$ 400 EM ATÉ 5X

CONSULTORIA DE ESTILO COMPLETA
A consultoria de estilo pessoal reconhece e sente os valores e escolhas dos clientes, sem julgamentos, nem imposições, para traduzir coerentemente seu modo de vida em expressão visual. Para isso, trabalha por meio das roupas e do visual, considerando também pontos como corte de cabelo, sobrancelha, maquiagem ou barba. As roupas são nossa segunda pele, podem se comunicar conosco e com o mundo. São o cartaz que mostra a todos quem somos e o que queremos. São códigos que transmitem mensagens. Mas, acima de tudo, que carregamos muito próximos a nosso ‘eu’. A consultoria de estilo pessoal, portanto, analisa e trabalha o autoconhecimento para que a expressão visual esteja de acordo com as prioridades de vida e de alma de cada um.

Como funciona?
Por meio de técnicas de empoderamento, a consultoria é conduzida com etapas de análise e etapas práticas. Primeiro, junto ao cliente, identifico suas vontades e prioridades para encontrar sua identidade visual. Na sequência, acontecem fases práticas que exercitam a forma de vestir e a relação com as roupas. Dessa forma, chega-se a uma expressão visual alinhada ao estilo pessoal, que fará parte de sua vida. São seis encontros e cinco etapas. Primeiro podemos marcar um café para definir seus objetivos (primeiro encontro) e então passamos a nos encontrar para colocar em andamento a consultoria. Sempre vou até você. A única etapa que será proposta em local pensado por mim é a de lojas.

Investimento:
Valor de cada etapa, que pode ser feita isoladamente, conforme a necessidade ou vontade do cliente: R$ 790 com desconto de 10% à vista ou parcelado em cinco vezes sem juros.
Valor da consultoria completa (você ganha a análise de coloração pessoal) de R$ 3.200 – com 10% de desconto à vista ou parcelado em até 12 vezes sem juros

5 dicas para comprar roupas na Black Friday

A Black Friday, dia em que o comércio nos EUA faz grandes ofertas e que já foi amplamente adotado no Brasil, está chegando (vai ser dia 23/11)! E todo mundo fica ansioso para fazer um bom negócio.

Pode ser uma ótima oportunidade para dar aquele UP no estilo ou se endividar sem necessidade. Quer fugir de cilada? Vem comigo!

1. A primeira dica, sem dúvida é: não compre por impulso! Todo e qualquer gasto hoje em dia tem que ser consciente e planejado!

2. Avalie o que você precisa: aproveite para dar aquela revitalizada no guarda-roupa antes da Black Friday. Separe o que você não tem usado para doar e analise porque não usou (se for peça que comprou e usou pouco, pense o motivo para não repetir o erro da compra). Veja o que já está muito velhinho e pode ser reposto. Não precisa renovar o armário inteiro, mas o blazer de trabalhar todo dia pode ser uma excelente aquisição caso o seu esteja desbotado.


3. Pesquise antes! Faça uma lista dos itens que têm interesse e pesquise antes da Black Friday chegar. Veja preços, cheque as políticas e condições de entrega e devoluções das lojas, cheque a integridade e segurança em sites como Procon e Reclame aqui. Não compre nada que seja difícil trocar ou devolver.

4. Desconfie de ofertas fora do comum! Desconfie sempre que achar uma oferta boa demais para ser verdade. Em alguns casos, criminosos geram banners e páginas falsas de grandes empresas confiáveis. A melhor maneira de se certificar da veracidade nesses casos é entrando em contato com as lojas por e-mail, chat ou telefone. Não hesite antes de tirar suas dúvidas.

5. Pensou e decidiu que precisa de algo no armário? Invista em marcas que tem peças de qualidade. Não adianta pagar superpouco por um item que não vai durar nada! Como saber se as peças são de qualidade? Compre em marcas que você já conhece.

Bom, a uma dica bônus: muitas lojas estendem as promoções por mais tempo, já que a Black Friday é um incentivo para que os consumidores iniciem as compras do Natal. Quer aproveitar de verdade? Que tal contar com ajuda profissional? Você pode definir uma identidade visual, descobrir as cores que mais combinam com você, fazer uma revitalização do guarda-roupas para saber o que realmente precisa… e assim, adquirir peças que vão realmente te servir – para o corpo, para a vida e para sua personalidade! Entre em contato clicando aqui que eu te explico tudo!

Coloração pessoal: as cores que mais te favorecem!

Os apelos para que a gente esteja sempre linda, tenha uma pele radiante, uma boca sedutora, um olhar perfeitamente delineado são muitos. São todos externos, da publicidade, do cinema, dos influenciadores (digitais ou as celebridades de sempre mesmo). Queremos seguir padrões alheios.

Mas, já parou para pensar que é possível olhar para si mesmo e encontrar em você a resposta para saber o que mais te favorece? A consultoria de estilo – pelo menos a minha metodologia – é um processo que parte deste princípio, mas neste artigo vou tratar de um assunto específico: as cores que mais valorizam uma pessoa.
Para encontrar os tons ideais de uma cliente, eu uso uma técnica chamada análise de coloração pessoal. Esse método também é conhecido no mercado como colorismo, análise cromática, consultoria de cores e cromatismo – é apenas uma questão de nomenclatura.

E como é feita a análise? Coloco na cliente um avental e uma faixa no cabelo para isolar outras cores que não sejam as do rosto. E com tecidos coloridos, sob luz natural, vou analisando os efeitos de diferentes temperaturas, intensidades e profundidades para, com muita técnica e concentração, avaliar os tons que a cliente possui em seu rosto. Assim, chego na cartela ideal, que será uma grande aliada para escolher peças que destaquem seus tons naturais e também que combinem entre si, uma vez que vai conter cores que se harmonizam umas com as outras. As cores certas nas roupas dão mais viço par a pele, destacam a cor dos olhos, disfarçam olheiras e manchas. A sua cartela também será o guia certeiro para comprar maquiagem que harmonize perfeitamente com seu rosto e escolha tintura que deixe seu cabelo num tom ideal para você. É uma metodologia que enxerga o indivíduo. Veja minhas clientes maquiadas com cores das suas cartelas:

Porém, ninguém é obrigado a ficar preso à cartela da coloração pessoal. O bacana é que, uma vez sabendo do efeito que as cores têm sobre nós, podemos usá-las de forma inteligente. Se eu tenho uma blusa preta que me deixa muito abatida, por exemplo, posso usá-la com um colar em cor que me favoreça, ou fazer uma maquiagem que equilibre e pronto! Além disso, cores têm mensagens e códigos culturais embutidos nelas. Vermelho paixão, azul tranquilidade… não é? E essas informações também contam na consultoria e são consideradas no momento de montar a cartela para o cliente, somadas, É CLARO, ao gosto individual.

Portanto, fazer a análise de coloração pessoal traz um empoderamento incrível, um conhecimento sobre sua própria beleza que abre um mundo de possibilidades!

Como usar meias divertidas!

Vamos começar esse post já fazendo um pequeno disclaimer (explicação). Quando o tempo esfria, qualquer ser humano usa meias se sente frio nos pés ou pernas. Ponto. É só colocar a da sua preferência com a roupa que quiser e sair para a vida. É simples assim, mas também não é. Tanto que eu recebi um pedido (ai que influencer) para fazer esse post. E, desde que comecei a trabalhar como consultora de estilo, já percebi: o que me parece trivial pode não ser para a cliente. O simples para mim não é para você. E você pode querer incrementar algo e eu querer incrementar outra coisa e sua amiga ainda outra.

Então vamos lá: as meias estão ficando mais aparecidas. Isso é coisa de moda? É! Mas, você pode adotar para o seu estilo. As meias sempre estiveram aí e vão continuar. Regras? Não existem regras. Mesmo! Estamos vendo nas ruas, nos desfiles e nos catálogos das marcas muitas maneiras de usar. Mas, eu vou falar de algumas orientações técnicas para que você possa decidir a SUA forma de usar.

Cores iguais ou parecidas alongam e causam menos choque visual. Então, se você quiser dar um toque diferente, porém, menos ousado ou alongar suas pernocas vá de meias, sapatos e partes de baixo nos mesmos tons. Aí, pode usar duas meias juntas, meia soquete por cima de meia-calça. O céu é o limite.

O truque de repetir a cor da parte de cima na meia também ajuda a alongar a figura inteira pois, o interlocutor vai levar o olhar de cima para baixo, fixando uma imagem vertical. Sacou?

Já que você vai investir em uma meinha para esquentar, acho que mostrar que ela foi colocada ali de propósito é uma boa saída para ela realmente pertencer ao look. Por isso, usar uma calça de barra mais curta ou dobrar a barra é uma boa! Sapatos com recortes e gáspea baixa também cumprem esse papel.

As marcas estão ofertando nesse outono-inverno meias soquetes finas com desenhos e texturas. Usá-las com sapatos mais delicados fica estiloso para ambientes mais formais. Que tal usar no look de trabalho?

Para festas e baladas, brilho com brilho não é exagero. Sapatos metalizados com meias de lurex ou veludo molhado ficam bem fashionista e mulherão! Um arraso. E mais uma vez: tom sobre tom ajuda a não encurtar a silhueta. Mas, se quiser brincar com as cores, sandálias de tiras finas ajudam a não ter uma superinterferência sobre a perna.

Meias finas ficam mais harmônicas com sapatos delicados: sapatilhas, sandálias, escarpins, oxfords e botas de salto ou sola fina, de material brilhoso como verniz ou cetim. Meias de algodão ou lã ornam com calçados mais casuais como tênis, oxfords e botas mais pesados, de sola tratorada, de couro opaco. Porém, eu falei lá em cima que não existem regras. Se você quer evidenciar sua personalidade criativa pode inverter tudo isso. As regras valem para quem gosta de um visual mais adequado, mais harmônico visualmente.

Os homens também podem usar meias coloridas. Inclusive tem um estudo de Harvard que diz que colocar um toque de ousadia na roupa de trabalho eleva o status perante os colegas.

Quer ver mais sugestões de looks com meias? Checa meu painel no Pinterest e aproveita para me seguir por lá!

O conforto pessoal direcionando a moda

Athleisure: atlético, versátil, casual e sem gênero, o estilo saiu das ruas paras as passarelas e mostra que conforto e praticidade são prioridades para o consumidor atual

As tendências surgem de uma convergência de fatores, nem sempre muito fáceis de explicar, mas que são possíveis de detectar. Você já deve ter reparado que, cada vez mais, as pessoas têm se vestido de forma mais confortável, usado roupas que parecem saídas da academia ou da aula de yoga, em ambientes um pouco mais arrumadinhos. As pessoas já não parecem mais que saíram da academia e deram um pulinho no supermercado. Você pode ver moças no shopping, almoçando no sábado e até em eventos noturnos usando calças de moletom e abrigos esportivos. Os logos de empresas do ramo até voltaram na moda, em um revival dos anos 90 – eu disse que é um conjunto de fatores que forma uma tendência. Essa moda tem o nome de Athleisure – conjunção das palavras athletic e pleasure.

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Street Style

Pois bem, o conforto está no centro na moda. E isso veio não de cima para baixo, com as grandes grifes apresentando o que devemos desejar, mas, sim, de forma linear, ou circular, ou ainda difusa. Ou seja, veio da sociedade, das ruas, de outras áreas que não apenas da moda.

A valorização do bem-estar, de uma vida saudável, mais conectada com o que somos, o que queremos, nos faz desejar usar coisas que destaquem mais quem somos. Ou seja, tecidos leves, cores neutras, que nos permitam nos mover, que sejam um veículo e não se destaquem mais do que a gente mesmo. O home office também é cada vez mais comum, então quem trabalha em casa quer estar numa boa, mas eventualmente, precisa sair. Essa é uma linha do conforto.

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Kourtney Kardashian exibe a boa forma

Outra linha que emerge é a do culto ao corpo, da figura perfeita, do fitness, da superação de limites. A ela se une a tecnologia têxtil que vem avançando, trazendo novidades. Tecidos que ajudam na prática esportiva, mas que também são uma evolução para o uso cotidiano. Se adequam à temperatura ambiente, tem efeito antibacteriano e evitam odores. Os calçados trazem aperfeiçoamentos que evitam lesões e podem ser uteis para quem caminha muito, mesmo sem praticar esportes de alta intensidade, em viagens ou usando transporte urbano, por exemplo.

Sendo assim, porque não levar todos esses usos e essas mensagens para diversas ocasiões da vida? E foi isso o que aconteceu, naturalmente as pessoas passaram a levar o tênis da corrida, a calça do pilates, o colantt do balé para passear em outros cenários. A falta de tempo exige praticidade e trocar de roupa em alguns momentos pode ser complicado. Além disso, pode ser algo interessante e até um fator de status mostrar a atividade física que você pratica. E foi aí que um terceiro fator se impôs: o estilo pessoal hoje conta muito para o planejamento da indústria de moda.

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Street Style

Marcas fornecedoras de material esportivo optaram por atacar a categoria fabricando produtos mais versáteis e atraentes para os consumidores. Foi assim que fizeram as gigantes Under Armour; Puma (com coleção de Rihanna); Nike, com coleções sofisticadas, como a feita com Riccardo Tisci, o ex-diretor criativo da Givenchy, e com e inúmeras novas parcerias criativas, como a da emblemática empresa carioca Farm com a Adidas. Recentemente estive em Miami Beach e a Adidas, além da concept store, abriu duas lojas específicas, uma para a Y3 – Yohji Yamamoto e outras para a linha da Stella McCartney.

Alexander Wang para Adidas
Alexander Wang para Adidas

Ao mesmo tempo, os grandes estilistas também começaram a beber nessa fonte. A Louis Vuitton fez uma coleção suntuosa para o inverno 2016/2017. Alexander Wang também faz peças com forte apelo esportivo há algum tempo. Foi um dos primeiros a captar essa nova onda. No começo de 2017, lançou uma coleção de sucesso com a Adidas. Também vimos a Valentino fazendo peças inspiradas no balé e criando sapatilhas que viraram febre de consumo e alvo de cópias. Nas passarelas, o estilo foi apresentado há cerca de um ano, mas a tendência começa a se disseminar agora, chegando ao design de coleções de muitas outras marcas, ao mesmo tempo em que vemos marcas esportivas se sofisticarem para ganhar as ruas.

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T by Alexander Wang e linha fitness da brasileira Animale

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Sapatilhas Valentino

Confira também meu painel no Pinterest com inspirações e dicas de looks confortáveis que vão da academia para qualquer lugar!

Um workshop para encontrar seu estilo

E chegamos à segunda edição do workshop Guarda-Roupa Sem Crise! Foi na tarde do sábado, dia 1º de julho, que me reuni com a parceira Juliana Sena e mais seis alunas para passar conhecimento em estilo pessoal e experiências.

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Eu e a Ju pensamos nesse formato para proporcionar uma experiência de consultoria de estilo que fosse mais acessível, sem perder a eficácia. Por isso, o modelo workshop, que é mais do que um curso, é uma oficina interativa (daí nasceu o termo em inglês, que significa oficina de trabalho). Também montamos turmas reduzidas e nos unimos em uma dupla, assim é possível dar atenção e realmente discutir as ideias de cada uma durante os exercícios.

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Para esta segunda edição, ampliamos a parte prática e, para isso, foi fundamental a parceria da Upper Bag, um e-commerce inovador que manda bags (malinhas) de roupas e acessórios de acordo com o estilo do cliente. Funciona assim: você preenche um cadastro no site, colocando suas informações pessoais e dados de altura e medidas, e também dá dicas de gostos pessoais, hábitos e necessidades. Eles têm uma equipe de personal stylists que entram em contato com você via WhatsApp para pegar detalhes e depois preparam uma malinha com peças com o seu perfil. A malinha chega na sua casa e você pode escolher as peças que quer comprar, sem compromisso. Depois eles retiram o que você não quiser ficar.

Eu conversei com o Alexandre Abrahão, CEO da Upper BAG, sobre a parceria e ele foi muito receptivo desde o começo. Nós passamos diferentes perfis para a equipe e eles nos enviaram malinhas para que tivéssemos boa variedade de peças para os exercícios com as alunas. Foi ótimo! Ainda mais para um programa de aula como o nosso, em que partimos da relação que temos com o guarda-roupa para falar de estilo pessoal.

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Nosso principal objetivo com o workshop é levar as alunas a fazerem uma autoanálise para que percebam quem são, o que querem e o que precisam. O autoconhecimento nos leva a ter clareza. E com isso, começamos a enxergar nosso estilo. Ensinamos técnicas para ter essa “autovisão”. As alunas identificam qual estilo possuem e se tem mais de um – sim, é possível ter uma mistura de estilos. E aí, começamos a exercitar a coerência e a criatividade em expressar a personalidade ao se vestir. Por isso, trabalhar com peças após o lado teórico e conceitual é importante – pois ativa o aprendizado ali mesmo, na hora.

Gente, é tão legal! Sem modéstia aqui…. Bom, assim que tivermos mais informações sobre a terceira edição, venho correndo avisar aqui e nas minhas redes sociais > me sigam por lá também @camila.estilo.

Fotos: Jéssica Liar

Consultoria de estilo para todo mundo

Quando a gente ouve falar em consultoria de estilo ou personal styling, essas coisas parecem que existem só no mundo das celebridades. Ou são caras. Bom, eu sou consultora de estilo e uma das coisas que mais escuto, mais do que a pergunta: “o que é que você faz?” é “adoraria fazer uma consultoria, mas é caro”. Você sabe o preço? Me pergunta! Você sabe como é? Me pergunta! Mas, como ninguém perguntou (hahaha, brincadeira, tem gente que pergunta sim) fiz um canal no YouTube que vai mostrar quais são pontos que a consultoria trabalha. E os principais deles são justamente os pilares do workshop que criei com a Juliana Sena. Nosso principal objetivo foi desenvolver algo que fosse mais acessível, em tudo: no formato, no preço, no tempo, para quem quer encontrar ou desenvolver o próprio estilo. E para estrear o canal, fiz um vídeo que fala tudo sobre o workshop. Então clica aí e me conta o que acha! É para ninguém ter crise diante do guarda-roupa 🙂

 

Dez dicas para arrumar a mala de viagem

Uma mala que leve tudo o que você precisa, nem mais e nem menos, permite que seu foco seja o que deve ser: a viagem! Parece óbvio, mas, muitas vezes, não é assim. Ser humano é bicho ansioso por natureza e costuma sofrer por não estar adequado ou ACHAR que não está. Em uma viagem de negócios, esse tipo de sentimento pode ser maior ainda. Mas, há situações em que não é um sentimento apenas: em um destino onde o clima é frio, se suas roupas não estiverem adequadas à temperatura, o sofrimento é real. E mala pesada, com mais coisas que o necessário, sempre é um problema. Então, que tal ter consigo uma companheira de viagem bem organizada que facilite os dias fora de casa? Uma consultora de estilo te auxilia a fazer isso, esse é um dos serviços que realizo. E compartilho aqui algumas dicas:

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Vamos passar disso…

  1. Escolha uma mala de material firme e de quatro rodinhas – muito mais prática e fácil de empurrar
  2. Com as próximas dicas, você pode fazer tudo caber em uma mala de mão. É prático para viagens de avião e de carro – a sua coluna e o porta-malas agradecem.
  3. Coloque tudo o mais aberto possível, fazendo menos dobras – amassa menos e assim cabem mais peças
  4. Em viagens de avião, se for despachar a mala principal, leve uma troca de roupa e uma nécessaire com itens essenciais na bolsa, afinal extravios acontecem (não são lenda urbana)
  5. Coloque acessórios e meias dentro de sapatos e outros objetos ocos
  6. Dobre blazers e casacos do lado do avesso, pois amassam menos
  7. Escolha peças de tecidos sintéticos, que amassam menos
  8. Eleja uma paleta de três cores para que as peças combinem entre si e você não precise levar muitas
  9. Nunca leve sapatos novos. Sapato bom para viagem é sapato que já foi bastante usado. Claro que não precisa ser sapato degastado, mas um par com o qual você se sinta confortável para caminhar, mesmo que por muitas horas.
  10. Sempre leve uma troca de roupa do clima contrário ao que você encontrará no destino escolhido. Não é difícil que, num dia bem quente, faça uma noite mais geladinha.

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…para isso 🙂

 

Se interessar uma ajuda profissional com a sua mala, me manda um e-mail: camilarochaestilo@gmail.com

 

Fotos: Dreamstime, Roberta Calucci, Bazar das Luluzinhas e Hoje Mais.

Grey Gardens, uma lição de estilo

Grey Gardens (2009) é o filme que reconta a história do documentário de mesmo nome, sobre a tia e a prima de Jacqueline Onassis (as duas chamadas Edith Bouvier Beale ou “Big Edie e Little Edie”). Feito para a HBO, é um pouco mais palatável ao gosto atual da audiência do que o documentário original, e com um ponto, ou melhor, dois, incríveis: Jessica Lange e Drew Barrymore nos papéis principais. O filme está disponível no catálogo do Now, da Net, na oferta da HBO, entre aqueles que não temos que pagar. Ótima oportunidade.

Para mim, além de uma história maravilhosa, é um belo exemplo do que se pode chamar de estilo pessoal. Principalmente a figura da Little Edie. Isso porque, os dicionários e afins – você pode verificar aqui e aqui – deixam a desejar e não explicam muito bem o que seria estilo quando se trata de um adjetivo aplicado a pessoas. E com elas vemos o que é sendo.

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Little Edie em duas etapas da vida

Eu, como consultora de estilo pessoal, posso dizer que é o conjunto de escolhas, gostos e prioridades que traduzem a personalidade de alguém. Quando colocado em expressão visual, em roupas, acessórios, cabelo, maquiagem, indumentárias ou na falta delas também, pode ser chamado de estilo. Uma pessoa que se destaca entre as outras, que quando vemos algo e nos lembramos imediatamente dela e soltamos “nossa, esse lenço (gravata, colar etc) é a cara de fulano”, que tem sempre uma coerência ao se apresentar, uma presença marcante – ainda que use roupas discretas, tem um estilo bem definido. Isso não quer dizer que aquele seu amigo que veste a primeira camisa da gaveta não tem estilo nenhum. TODO MUNDO tem estilo. Afinal, todos fazemos escolhas, mesmo que seja vestir qualquer coisa – quem é assim quer mostrar que não liga para moda, que tem um estilo descontraído ou rebelde. Alguns sabem expressá-lo bem, outros nem tanto.

Voltando ao filme, as personagens principais tem um estilo muito próprio e seguem assim até mesmo quando perdem o senso de convívio em sociedade, até mesmo quando estão em um mundo à parte. Um exemplo muito claro de autoconhecimento e expressão. Eu fiquei fascinada.

Bom, a história, já devo ter causado curiosidade, é sobre mãe e filha que vêm de uma alta linhagem nova-iorquina, porém, por conta dos revezes da vida e da falta de tino para sobreviver financeiramente, acabam perdendo tudo o que têm. Assim, vivem isoladas na casa de praia da família, a Grey Gardens, num mundo onde pensam ter glamour, mas onde só há insalubridade e decadência.

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Mãe e filha em tempos áureos e depois vivendo a duras penas, mas ainda mantendo o estilo

Além de uma aula de estilo, a história nos faz pensar sobre valores e determinação. De alguma forma, essas duas mulheres se mantiveram firmes em suas crenças. O ar kitsch e o evidente viés fashion fez da obra original um cult entre o povo indie e fashionista. Contudo, acho que é muito mais interessante olhar para essa história com a cabeça aberta e despida de preconceitos. O que quero dizer é que não devemos encarar as Edies como duas criaturas excêntricas e divertidas em sua viagem autoalienante. Acredito que elas foram mulheres a frente de seu tempo, em uma sociedade onde não havia espaço para que crescessem. Aferradas em seus valores, sucumbiram e não tiveram meios para sobreviver.

casa nova

casa destruída
O antes e depois de Grey Gardens

Se interessar ver também o lado real dessa história, tá aqui o documentário, de 1975, inteirinho no Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=GP2KjNge1FY

O fotógrafo e a cidade

Imagine alguém que passasse 50 anos fotografando regularmente as pessoas nas ruas de uma grande metrópole, que as observasse na maneira de se vestir, de usar o cabelo, nos hábitos, nas coisas que carregam em seu dia a dia. Imagine que todas essas fotos, além de publicadas estivessem muito bem catalogadas e guardadas, em seus devidos negativos, em dezenas de fichários. Agora imagine que esses fichários estivessem todos na casa do fotógrafo. Que não é bem uma casa, mas sim um minúsculo apartamento, que nem cozinha e banheiro tem. Pois esse cenário existe. E nele reside um dos maiores fotojornalistas de todos os tempos, que é também um mestre do estilo e uma pessoa adorável.

E você pode conhecer sua história no excelente documentário Bill Cunningham – New York, que o acompanha em sua rotina clicando a moda das ruas e também conta seu passado profissional. Um filme que agrada a qualquer um, seja simpatizante da moda ou não. Isso porque, a carreira do  fotógrafo é bastante interessante e o registro histórico que faz da cidade, sensacional. Seu estilo de vida é tão importante quanto daqueles que fotografa. Dá uma olhada no quarto dele, ocupado pelos fichários de negativos, na foto aí embaixo, para ter uma ideia do figura. A obra já foi lançada há algum tempo (2011), demorei bastante para ver, até que enfim o fiz e recomendo muito que você o faça também.
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Aos 85 anos, Bill publica uma coluna semanal no site e na versão impressa do The New York Times, desde 1978, onde mostra o que coletou circulando de bicicleta pela cidade, capturando o estilo dos transeuntes. Seu olhar carrega uma estética apurada, assim como um viés antropológico. Suas fotos mostram o que há de comum entre a massa (e se pode chamar de tendência), mas também a grande diversidade de estilos, contradições que formam a personalidade de uma grande metrópole.

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O veterano fotógrafo não deixa de cobrir portas de desfiles e eventos da sociedade e do circo fashion, como fazem colegas renomados e muito bons como Scott Schuman, Garance Doré e Yvan Rodic, porém ele segue ainda mais próximo do cotidiano, verdadeiramente das ruas. Afinal, aqueles que vão às semanas de moda e afins se preparam para ser vistos, tem informação e acesso a produtos antes de todo mundo. Ou seja, estão imersos na indústria da moda e, apesar de criativos e com alto senso de estilo, não têm um ímpeto tão espontâneo ao montar uma combinação de roupas quanto um cidadão qualquer, flagrado na rua. Os fashionistas são ótimas referências de moda, contudo não geram tanta empatia e identificação com a maioria das pessoas.

Além disso, a visão de Bill do que vale um clique, de que estilo está acima da moda, de que beleza está no inusitado, no espírito que se expressa na roupa, no inovador, é muito inspirado. Seu posicionamento, como observador dos fatos, é encantador. Chega a ser excêntrico. Quando vai a um evento, não aceita nem um copo d’água, afinal, está ali a trabalho. Por anos, não recebeu salário de uma revista, se recusava, pois acreditava que o dinheiro o faria dependente das imposições editoriais e ele queria fotografar de forma livre e autoral.

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No Brasil, temos o RIOetc fazendo um trabalho muito legal de registro do estilo carioca, porém ainda acho que falta alguém que retrate mais o povo da rua. Em São Paulo, alguns veículos da imprensa fazem de vez em quando, em shows e festivais, ou pontualmente para mostrar alguma tendência, mas ainda não conheço algum fotógrafo – blog, tumblr, Instagram – bacana. Se alguém tiver um para indicar, conta aqui, por favor.

Fotos: First Thoughts Films /Zeitgeist Films